terça-feira, 21 de maio de 2019

Xadrez III - Vencendo o jogo do velho Atari

O nome do joguinho é Video Chess, produzido em 1978. Eis a posição do xeque-mate no Rei de laranja, o qual é a poderosa máquina do Atari. A partida começa com:

e4 - c5
Cc3 - Cc6
Cf3 - e5
d3 - Cf6
Be3 - d5
d4 - Cxd4
Bxd4 - exd4
...
Dh8++

Capa do jogo

O jogo é tão precário e estrando que dá pra seguir jogando mesmo depois do mate. Como eu não fiquei satisfeito com o xeque-mate aplicado na máquina, eu fui capturando todas as peças dele, deixando o Rei por último e sempre preso.

Aqui o Rei está mais preso do que nunca, em todo o tabuleiro com 6 Damas e 2 Torres. Isso porque promovi todos os meus peõezinhos à Dama!

Capturei o Rei e estranhamente se transforma em Dama!

Capturei a Dama dele e o meu Rei fica num "harém" com 4 Damas. O jogo é muito estranho mesmo.

Eis uma outra posição de xeque-mate. Te8++
 O jogo é fraquinho mesmo.

sexta-feira, 17 de maio de 2019

domingo, 12 de maio de 2019

Vôlei XVII - Crise do vôlei gaúcho

Cadê o esporte no RS? 
Exportador de talentos, Estado não tem times adultos de vôlei


Campeonato estadual masculino não sai desde 2016, feminino, desde 2017



O Rio Grande do Sul tem tradição na modalidade, principalmente no masculino: são cinco conquistas nacionais, com Grêmio Náutico União, Frangosul/Ginástica e Ulbra (três vezes). Mas já se vão três anos sem nem mesmo ter um campeonato estadual adulto organizado pela Federação Gaúcha. No feminino, a elite brasileira não vê uma equipe daqui há mais de duas décadas. O último Gauchão foi em 2017 e só teve quatro times. 

Apesar da carência de clubes, o Estado segue produzindo atletas. Na final da Superliga masculina, que será disputada na noite deste sábado (11), são seis atletas gaúchos nas equipes finalistas, Taubaté e Sesi-SP. A seleção masculina é treinada pelo leopoldense Renan Dal Zotto e tem como auxiliar o porto-alegrense Marcelo Fronckowiak. Nos capítulos finais da série, que começou com o basquete, abordaremos a situação do tênis e o case de sucesso que vem do futsal do Interior. 

O vôlei é mais uma modalidade que o Rio Grande do Sul forma ex-atletas de 17 anos. A frase, originalmente aplicada ao basquete pelo técnico do União Corinthians, de Santa Cruz, Athos Calderaro, na matériade GaúchaZH que abriu esta série, há uma semana, adapta-se ao esporte coletivo que mais rendeu medalhas olímpicas ao Brasil em todos os tempos. Sem uma equipe adulta consolidada, ausente da elite nacional, o Estado vê seus talentos brilharem em quadras paulistas e mineiras, além da seleção e com quase nenhuma presença por aqui depois da adolescência. Os gaúchos exportam talentos sem deixá-los amadurecer. 

Desde 2016, não há um campeonato estadual adulto masculino. Desde 2017, não há o feminino. A Federação Gaúcha organiza até a categoria sub-19, que tem oito times de guris e seis de gurias. Depois disso, ou os meninos e meninas acham uma equipe para jogar acima do Mampituba ou procuram outra profissão. 

No último ano, o máximo que o Estado conseguiu foi montar uma equipe para disputar a Superliga B, a segunda divisão do vôlei nacional. E para isso, o ex-jogador Gustavo Endres fez uma verdadeira peregrinação para levantar a verba necessária. Ainda assim, quase não deu. 

Não vá pensar que o valor era alto. O campeão olímpico precisava de R$ 400 mil para conseguir manter um time, sua comissão técnica e custear as viagens por quatro meses de competição. Como supervisor da Apav, de Canoas, tentou emprestar sua credibilidade para sensibilizar apoiadores. Rodou em programas de TV, rádio, ocupou sites e páginas de jornal. No fim, obteve parte do dinheiro necessário e jogou, com dificuldade, o torneio. 

— Sei da dificuldade financeira que estamos vivendo. As empresas estão segurando os investimentos em esporte. Mas não podemos esmorecer, precisamos acreditar. Meu sonho é voltar a disputar a Superliga A — comenta Gustavo. 

A Lei de Incentivo ao Esporte ajudou-o, em parte, a obter os recursos. E aqui, abre-se um debate necessário. Para clubes e federação, é urgente rever o texto. A começar pela comparação com a que rege as regras da cultura.

— Vou dar um exemplo. Os artistas consagrados brasileiros podem receber dinheiro de isenção fiscal. Por que não se pode usar verba para contratar jogadores profissionais? – questiona Paulão, gaúcho campeão olímpico de 1992, que participou politicamente de secretaria de esporte, foi treinador e agora está em Santa Catarina.


 Primeiro título gaúcho de cinco da APAV/Canoas. Atropelou os adversários e deu um trabalhão para o poderoso SESI/SP na Superliga A 2012/2013. Time titular: Minuzzi, Gustavo, Dentinho, Xanxa, Bérgamo e Jeff (L)

A ponderação do ex-jogador vai na direção do turismo e do fortalecimento do esporte. Para ele, a contratação de algum jogador consagrado pode alavancar o interesse da comunidade, gerando a contrapartida que o governo espera quando abre mão do dinheiro do imposto para cedê-lo a algum projeto. 

A reclamação de Paulão ganha apoio da Federação. O presidente Carlos Cimino pede que sejam diminuídas as contrapartidas que os clubes devem repassar ao governo quando são beneficiados pela lei. E, claro, que se permita pagar salários de profissionais. 

Atualmente, o dinheiro levantado em benefícios fiscais só pode ser usado para contratar professores, pagar viagens, comprar uniformes, entre outros. Para contratar jogadores, é necessário obter dinheiro de outra forma: patrocínio direto, bilheteria ou algum mecenas que seja adepto da modalidade. 

— Se não revisarmos essa lei, vamos depender de uma reviravolta da economia ou de algum investimento inédito — aponta Cimino.

O valor estimado para montar um time que brigue por título gira em torno de R$ 15 milhões por temporada, no masculino ou no feminino. É possível gastar metade e fazer uma equipe competitiva, que dispute dignamente as competições nacionais. O valor mais alto, apontado por eles, é o equivalente ao que investem Sesi-SP, Taubaté, Cruzeiro e Minas, os principais times brasileiros. 

Entre os finalistas da Liga masculina, o Sesi-SP financia sua equipe reutilizando o pagamento do Sistema S das indústrias paulistas, enquanto o Taubaté é financiado pela prefeitura da cidade em parceria com a Fundação Universitária Vida Cristã (Funvic). Repetir, no Rio Grande do Sul, parcerias com clubes tradicionais, como são Cruzeiro e Minas, até foi tentada, mas não houve evolução por falta de interesse de dirigentes. 

O curioso é que, apesar da dificuldade, o Rio Grande do Sul tem uma tradição formadora. São seis atletas gaúchos nas finais da Superliga Masculina, decidida entre Sesi-SP e Taubaté, às 21h30min de sábado. Após a partida, com o encerramento da temporada, será a vez de dar atenção para a seleção brasileira, cujos técnico e auxiliar, Renan Dal Zotto e Marcelo Fronckowiak, também são do Estado. O presidente da Federação considera "de excelência" o trabalho das categorias de base, com 20 clubes ativos.


— De fato, temos muitos talentos. Temos a fórmula de desenvolvimento, sabemos fazer, temos até os contatos. Nos falta é só o passo final para formar o atleta completo, que é a maturação. Isso eles acabam fazendo em São Paulo e em Minas Gerais — lamenta Xanxa, ex-jogador, atual técnico da base da Apav.

E é esse o destino que se desenha para o menino Paulo Vitor Marques da Silva. Aos 16 anos, o tocantinense chegou a Porto Alegre para acompanhar a mãe, que veio estudar no Estado, entrou na equipe canoense e mostrou potencial para seguir carreira. Fã dos ponteiros Lucarelli e Lipe, gostaria de continuar no Rio Grande do Sul e se profissionalizar no esporte, mas a tendência é de que precise pegar um avião para tentar a sorte na Região Sudeste:

— Espero que mude. Gosto daqui, queria continuar. Quem sabe surja algo que mantenha o projeto.

Por enquanto, se nada de novo ocorrer, o sonho de Paulo será a realidade de Paulão. 


— Me dói dizer isso, mas tive que sair de casa, do Rio Grande do Sul, para conseguir me manter no vôlei.



Cinco títulos nacionais conquistados

Enquanto pena para pelo menos voltar a ter um time profissional, o Rio Grande do Sul ainda recorda de um passado vitorioso no vôlei. O Estado coleciona cinco títulos nacionais. A conquista pioneira foi também a primeira vez que se organizou um campeonato brasileiro. O torneio, chamado Taça Guarani, disputado em 1962, teve como vencedor o Grêmio Náutico União. 

O segundo título gaúcho também teve uma marca especial. Na temporada de estreia da Superliga Brasileira (que substituiu a Liga Nacional), 1994/95, a parceria entre a Sociedade Ginástica e a Frangosul levou Novo Hamburgo ao topo do pódio, em uma equipe que tinha como técnico Jorginho Schmidt e atletas como Paulão, Carlão, Paulo Roese, Gilson, André Heller e Marcelo Fronckowiak. 

O Estado se mantinha em cima, brigando por finais, até o fortalecimento da Ulbra. 

O time universitário dominou o cenário nacional a partir de 1997/98. Foram três títulos da universidade de Canoas, 1998/99 e 2002/03, que teve craques como  os campeões olímpicos Ricardinho e Marcelo Negrão.

Fonte: Sitio GaúchaZH e Jornal Zero Hora - Porto Alegre

quarta-feira, 1 de maio de 2019

Xadrez II - Ganhando do chimpanzé no Chessmaster 9000

Logicamente, o chimpanzé Stanley é o oponente mais fraco do jogo cujo Rating vale 1, logo eu consigo ganhar dele!

Posição inicial

Lances do jogo. Esse tipo de notação, quem já joga xadrez sabe. Quem não sabe nada, cabe pesquisar em vários livros e sites sobre o jogo por aí.

Posição final. Xeque-mate! (1-0). Realmente a Dama é a peça mais poderosa do xadrez. Perdê-la no início da partida significa uma desvantagem enorme e grande chande de perder a partida.

Biografia do Chimpanzé

Como um jovem chimpanzé, Stanley vagou em uma reserva de caça na África, onde conheceu um garoto chamado Justin. Os dois se tornaram amigos rápidos. Stanley mostrou a Justin muitos passatempos de chimpanzé como escalar árvores e como encontrar as melhores bananas. Em troca, Justin ensinou a Stanley algumas coisas humanas, como programar um videocassete e jogar xadrez. Stanley absolutamente se recusa a jogar xadrez, a menos que ele use o chapéu de hélice de Justin.

Estilo de jogo:

Stanley sabe como mover as peças, mas não entende como jogar xadrez!

Uma charge clássica do xadrez

A TV transmite um jogo de xadrez, mas somente na série de humor Mr. Bean. Um jogão de tirar o fôlego! Porém, falta o diagrama na parte superior da tela para mostrar os lances com mais clareza.